Pages

segunda-feira, 4 de abril de 2011

"The Wasting Light" - 2010.


Depois de um hiato de dois anos, cada notícia veiculada ia aumentando mais a ansiedade sobre o retorno do grupo e o consequente novo álbum . Estranho afirmar, mas esse hiato foi bastante inspirador para Ghrol que fez uma espécie de volta às origens, desde a concepção até a gravação das novas músicas, todas registradas no estúdio da garagem do próprio Dave! Por trás de tudo a produção de Butch Vig ("Nevermind", lembra-se?). Para engrossar a lista de convidados, participações como a do ex-companheiro de Nirvana, Chris Novoselic; do guitarrista e vocalista Bob Mould – mestre da escola barulho/melodia na qual Ghrol e o finado Cobain estão entre os mais notáveis alunos e a volta de outro velho companheiro de Foo fighters: o guitarrista Pat Smear, deixando a banda agora com 3 guitarras em sua formação!
Desde já este é o melhor disco de Rock de 2011 e ponto. Com 11 músicas, este é o conjunto de músicas mais coeso desde o segundo e mítico álbum “The colour and the shape”. Não que a banda tivesse perdido a mão, mas seus últimos álbuns continham músicas espetaculares junto a outras não tão memoráveis, dando um ar meio irregular a obra deles. Já em “The wasting light” a estória é diferente, o grupo joga de cara cinco das melhores músicas já feitas por eles: a sequência de “Burning bridge” à “Arlandria” é realmente de deixar no repeat por horas; e olha que eu estou falando apenas das cinco primeiras faixas.
Para variar, em 1 de Abril – ao menos para mim – o álbum já vazava pela internet em qualidade baixa; espertamente, o grupo disponibilizou em streaming de alta qualidade o disco inteiro para se ouvir no site oficial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário